DPE lança programa SUS Mediado
O programa SUS Mediado foi lançado na manhã de ontem, quarta-feira, no prédio sede da Defensoria Pública do Estado de Rondônia, e contou com a presença do governador do Estado, Confúcio Moura, do Defensor Público-Geral, Marcus Edson, o presidente da Amdepro, Bruno Balbé, do Secretário da Saúde, Wiliames Pimentel, defensores públicos e servidores da instituição.
Idealizado pela Defensoria Pública com o apoio dos governos Estadual e Municipal, o projeto tem objetivo de reduzir em até 90% a judicialização na área da saúde, garantindo à população hipossuficiente acesso mais rápido a medicamentos, exames e cirurgias sem necessidade de recorrer à justiça.
Para o defensor público-geral, o programa contribuirá para a redução dos gastos do Estado, do Município e do Judiciário, além de beneficiar especialmente o assistido que terá uma solução rápida e objetiva para o seu problema. “O hipossuficiente é a razão da nossa existência, por isso ele é a nossa prioridade”, declarou, acrescentando que fechou a parceria com o Estado vislumbrando uma melhoria no sistema de saúde de Rondônia.
O presidente da Amdepro e coordenador do programa, o defensor Bruno Balbé, explica como funcionará o SUS Mediado. (Clique e ouça).
A mediação ocorrerá toda quarta-feira, a partir do dia 21/10, quando serão analisados os casos que deram entrada na DPE na semana, e que poderão ser resolvidos por meio do SUS Mediado. No dia da mediação, estarão presentes o médico do Estado, do Município, um farmacêutico, o assistido e o defensor público.
Elogios
O governador do Estado, Confúcio Moura, elogiou o program afirmando ser uma iniciativa “fantástica”, que ele sempre quis instituir desde que assumiu o Governo.
De acordo com o chefe do Executivo estadual, as maiores demandas e reclamações dos assistidos que recorrem à Defensoria são vagas em UTIs, aquisição de próteses, de órteses, UTIs aéreas, cirurgias pagas e outros procedimentos caros.
Para o defensor público, Leonardo Werneck, um dos responsáveis pelo primeiro atendimento na Defensoria Pública, onde o assistido ajuíza a ação, o SUS Mediado chegou em boa hora. “A saúde é uma das nossas grandes demandas, e existem casos que são de urgência, não podem esperar três ou quatro semanas para ser atendido. Então o programa será fundamental nesses casos em especial”.
Texto apoio: Ascom/DPE-RO
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