Projeto Defensoria Ideal atende em Guajará-Mirim
O projeto, que já ocorreu com sucesso nas cidades de Ariquemes e Ji-Paraná, consiste em mostrar para o Estado como seria o trabalho da Defensoria Pública caso a estrutura da Instituição estivesse numa situação real. Nesta edição participaram nove defensores públicos voluntários, que trabalharam exclusivamente na área cível.
Guajará-Mirim foi atingida pela enchente do Rio Madeira e seus afluentes no começo do ano, e a demanda por assistência jurídica cresceu. Para o presidente da Associação, André Vilas Boas, era uma questão de necessidade realizar o evento na cidade. “Numa verdadeira caravana da cidadania, prestamos os serviços que são direito da população. A água baixou e os problemas subiram”, destacou.
Alem de assistência juridica, os defensores deram orientações sobre as eleições. “Recomendamos ao assistidos que perguntem aos seus candidatos o que eles vão fazer pela Defensoria”, disse Vilas Boas.
Economia
O presidente ressaltou que aproximadamente 80 pessoas foram atendidas nesta etapa do projeto. Se todo o trabalho realizado pelos Defensores neste dia fosse com base na tabela da OAB, o custo seria de aproximadamente R$153.500,00 para os cofres públicos. Para o presidente, o correto e mais econômico para os cofres públicos seria o investimento na Defensoria Pública. A Constituição Federal estabelece o concurso público de provas e títulos para aferir a qualidade do profissional. Porém, na falta da Defensoria Pública em todas as comarcas, os juízes estão nomeado advogados dativos para defender os mais carentes. Ocorre que alguns desses advogados estão recebendo valores altíssimos. Ainda segundo o presidente, por esses profissionais tem sido uma solução cara e que não garante o acompanhamento integral dos processos
A próxima etapa do projeto acontecerá em Vilhena, ainda sem data definida.
Fonte da Notícia: