A Associação dos Membros da Defensoria Pública de Rondônia (Amdepro) manifesta a importância da luta contra a discriminação racial. A data também tem objetivo de ressaltar um momento de conscientização e reflexão sobre a relevância da cultura e do povo africano no desenvolvimento da identidade cultural brasileira.

“Os negros ainda representam um número menor em universidades, cargos de chefia e importância pública e maior em situação de rua, em encarcerados e em cargos de servidão. É importante que a data seja lembrada, mas esta bandeira precisa ser defendida todos os dias”, comenta a presidente da Amdepro, Silmara Borghelot.

A data
O Dia da Consciência Negra é celebrado neste 20 de novembro e faz referência ao dia da morte do líder negro Zumbi dos Palmares. A data foi incluída no calendário escolar em 2003, quando foi instituído o ensino da história e cultura afro-brasileiras nas escolas.
Zumbi dos Palmares foi líder da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial, representando, no plano simbólico, a herança histórica da população negra no processo de libertação e de luta por direitos violados.

Quilombolas em Rondônia
As comunidades quilombolas em Rondônia vivem em geral da agricultura e da pecuária de subsistência. Há também fontes de trabalho assalariado como agentes de saúde e venda de serviço a produtores rurais vizinhos e construção civil.

A comunidade quilombola de Santa Fé, no município de Costa Marques, teve seu processo de titulação concluso e enviado para a sede da autarquia em Brasília (DF) em julho deste ano. A Comunidade de Jesus, em São Miguel do Guaporé, recebeu o Título Definitivo do Incra em 2010. Pedras Negras e Santo Antônio, em São Francisco do Guaporé, estão com o processo em fase de conclusão para emissão do título. Tarumã, em Alta Floresta do Oeste, e comunidade Pimenteiras Santa Cruz, em Pimenteiras do Oeste, aguardam certificação da Fundação Cultural Palmares. Laranjeiras, em Pimenteiras, está na fase de elaboração do Relatório Técnico de Identificação e Demarcação (RTID) pelo Incra, e a comunidade de Forte Príncipe da Beira, em Costa Marques, aguarda o RTID.