Criadora do projeto “Juntos pela Inclusão Social”, defensora pública Flávia Albaine comenta sobre educação inclusiva na Revista Direcional Escolas
A defensora pública Flávia Albaine foi o destaque da edição do mês de junho da revista Direcional Escolas, falando sobre a importância da educação inclusiva. Atualmente, Flávia está desenvolvendo uma pesquisa para seu mestrado na Universidade Federal de Rondônia (Unir), sobre a estratégia da Defensoria Pública em prol da educação inclusiva.
Flávia é criadora do projeto ‘Juntos pela Inclusão Social’ e acredita que a escola deve estar preparada para receber outros alunos, respeitando as características de cada um e preparando-os para se tornarem cidadãos. A defensora diz que é “necessário, também, promover uma efetiva inclusão desses alunos, adaptando os métodos pedagógicos para que o conteúdo programático seja repassado de forma eficaz também para os alunos com deficiência, assim como promover o respeito à diversidade dentro do ambiente escolar”.
Disse ainda que no processo educacional, obtendo a máxima de que todos e todas possuem um direito inalienável à educação, remodelações ganham notoriedade em todos os mecanismos de ensino, desde o espaço físico a métodos pedagógicos, com o intuito de orientar transformações, de fato, em sistemas educacionais inclusivos, registrando, dessa forma, uma evolução no acesso concreto e total ao ensino.
A defensora ressaltou que no âmbito escolar, considerado um potente espaço de socialização, desenvolvimento e aprendizado, a arquitetura contemporânea trabalha para adaptar uma escola para todos e todas, com e sem deficiência, a partir dos parâmetros da acessibilidade. Além da preocupação com as modalidades pedagógicas e os modelos que serão adotados em diversas disciplinas; sem contar com os passeios externos, os cursos extracurriculares, as reuniões de classe e as avaliações no final de cada período, há uma necessidade urgente que deve ser lembrada e debatida: o acesso à escola.
De acordo com Flávia, uma escola sem acessibilidade é uma escola obsoleta, que não respeita os princípios da pedagogia moderna inclusiva. “Ademais, é uma escola que deixa de observar diversas legislações tais como a Lei brasileira de Inclusão, a Lei de Acessibilidade, entre outras, o que pode fazer com que seja alvo de demandas judiciais para a observância de tais normas”.
Fonte da Notícia: Ascom Amdepro