Foto: Anadep

O defensor público de Rondônia, José Alberto Machado, participou, na última semana, do painel “Desafios” durante o XIV Congresso Nacional das Defensoras e Defensores públicos, que aconteceu entre os dias 12 e 15 de novembro, no Teatro Riachuelo, no Rio de Janeiro (RJ). O defensor público apresentou um projeto da Defensoria Pública de Rondônia (DPE-RO) chamado “Defensoria 4.0”.

Além de José Alberto Machado, participaram do painel, a defensora pública e ex-vice-presidente institucional da Anadep, Marta Zanchi e do defensor público-geral do Rio de Janeiro, Rodrigo Pacheco.

“Os caminhos para uma nova Defensoria Pública: incidência política, novas tecnologias e produção de dados e de informação” foi o tema do painel, que baseou as discussões durante a palestra, com o foco na discussão sobre as mudanças e quais os caminhos que a Defensoria Pública deve seguir para o modelo de acesso à Justiça.

O surgimento de máquinas, a aplicação de pesquisa, a análise de dados para planejamento da atuação, o impacto do uso dos robôs, a realização de advocacy e a litigância estratégica foram alguns dos pontos ressaltados no debate.

Foto: Anadep

José Alberto Machado, ao apresentar o projeto “Defensoria 4.0” explicou que a iniciativa prevê o agendamento com um defensor público pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. Para utilizar o serviço, é preciso possuir cadastro no sistema da DPE-RO, além de assinar um termo que autoriza o contato pela ferramenta, ambos feitos pessoalmente na unidade de atendimento.

O defensor público rondoniense disse que “O Defensoria 4.0, mostra como é importante investir em tecnologias para a regionalização do atendimento, alcançar mais pessoas e a padronizar os processos e procedimentos”.

Ao falar sobre “Importância da atuação legislativa para o desenvolvimento da Defensoria Pública”, a ex-vice-presidente institucional da Anadep, Marta Zanchi, fez um extenso relato sobre as atividades legislativas em Brasília

Em seguida, o defensor público-geral do Rio de Janeiro, Rodrigo Pacheco, trouxe a experiência carioca sobre a produção de dados e a comunicação. Para ele, a comunicação é um poderoso instrumento para a litigância estratégica, visibilidade institucional, educação em direitos e para o fortalecimento institucional.

“O trabalho estratégico de comunicação reflete na forma como a sociedade, governo, parlamento e judiciário percebem a Defensoria. Uma instituição forte requer uma imagem igualdade forte”, afirmou.