Defensora pública Talita Cecconello comenta sobre carreira feminina em cargos de liderança e crimes praticados contra a mulher
“A luta secular e diária das mulheres pela igualdade material vem resultando na ocupação delas em carreiras de liderança”. Essas são as palavras da defensora pública de Rondônia Talita Cecconello. A defensora concedeu entrevista à Associação dos Membros da Defensoria Pública de Rondônia (Amdepro), que realiza homenagens às profissionais do estado em março, “Mês da Mulher”.
Talita declarou que existem bons exemplos da importância dessa nova realidade, como ocorre com as mulheres ocupando cargos políticos nos Poderes Legislativo e Executivo e, consequentemente, podendo levar a voz feminina a esses locais. “Mas não devemos nos esquecer também das mulheres que não ocupam carreira/cargo, que não puderam frequentar a escola e que doaram todo seu tempo em prol da educação e do cuidado à família. A partir delas, hoje sustentamos jornada dupla, buscando sempre nosso espaço”, destacou.
Quanto à ocupação das mulheres na Defensoria Pública, Talita acredita que o número ainda não é suficiente. “Felizmente, no IV concurso para membros, por meio do qual adentrei na instituição, do número total tivemos quase metade de mulheres aprovadas, o que futuramente engrandecerá a Defensoria Pública do Estado de Rondônia”.
Sobre a alarmante situação em que o Brasil se encontra em relação aos crimes de violência praticados contra as mulheres, a defensora pública foi enfática em dizer que é justamente essa triste realidade que as obriga a não deixar de lutar. “Isso inclui homens e mulheres unidos”, destacou. Talita ainda complementou: “temos que exigir respeito; corrigir posturas machistas, inclusive as aparentemente inofensivas e, principalmente, estender a mão à outra, para que ela saiba que a culpa não é dela; que não pode se calar e que tem a quem sempre recorrer, preservando sua vida, dignidade, integridade física e psicológica”, salientou.
Fonte da Notícia: Ascom Amdepro