8 de março de 2018 21h12min - Atualizado em 8 de março de 2018 às 21h12min

“É preciso que se crie uma rede para fortalecimento da mulher, principalmente em situação de vulnerabilidade”

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A frase marcante foi declarada pela Defensora Pública Ilcemara Sesquim Lopes em sua participação na campanha #SouDefensora da Associação dos Membros da Defensoria Pública do Estado de Rondônia (Amdepro). O alerta retrata a preocupação com as condições de vida de milhares de mulheres ao redor do mundo.

Ilcemara Lopes destaca-se pelo desempenho e determinação na sua função. Um grande feito da defensora pública, foi o caso do senhor Adeniri de Jesus Furtado que, após 34 anos sem existir legalmente, conseguiu o direito de ter sua Certidão de Nascimento e ser reconhecido oficialmente como cidadão, e ainda pôde registrar sua filha.

Ao celebrar o Dia Internacional da Mulher, nesta quinta-feira (8), a campanha apresenta, nessa edição, o caminho trilhado pela defensora pública, que já atuou em três comarcas do estado e carrega uma bagagem extensa de conhecimento e dedicação.

Confira a entrevista na íntegra:
Quando entrou na DPE-RO?
– Entrei na Defensoria Pública no final de 2013.

Atua em qual/quais comarcas e áreas?
– Iniciei minha atuação na Comarca de Colorado, depois em Cerejeiras e, atualmente, sou titular da Infância e Juventude e Defensora Pública agrária, em Vilhena.

O dia 8 de março marca a luta das mulheres pela garantia de direitos e igualdade. Em sua opinião, o que torna essa data especial para as mulheres?
– Vejo que o dia é importante por lembrar da luta histórica das mulheres por igualdade.

Como você vê o papel da defensoria pública na luta contra o preconceito e a desigualdade?
– A Defensoria Pública promove e participa de diversos eventos que propagam a desmitificação de preconceitos e desigualdade. Somos capazes de criar condições para transformar os processos e estruturas sociais e culturais. É uma enorme responsabilidade, mas que causa um impacto positivo ainda maior, é gratificante.

Partindo do princípio de que você vive cotidianamente defendendo esses direitos, você tem visto avanços na sociedade?
– Penso que a sociedade tem avançado, mas ainda existem muitos passos a serem dados, principalmente porque ainda vivemos em um mundo muito patriarcal.

Em sua opinião, quais os principais fatores que ainda necessitam de avanços para que as mulheres alcancem efetivamente a igualdade de direitos?
– É preciso que se crie uma rede para fortalecimento da mulher, principalmente em situação de vulnerabilidade.

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