5 de abril de 2016 11h17min - Atualizado em 5 de abril de 2016 às 11h17min

Projeto de defensor de Ji-Paraná promove palestra para reeducandos nesta terça-feira (5)

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Evento será na sede da OAB Ji-Paraná, a partir das 18h30

Evento será na sede da OAB Ji-Paraná, a partir das 18h30

Cerca de 150 reeducandos que estão em gozo de livramento condicional participam, nesta terça-feira (5), em Ji-Paraná, de uma palestra sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis. A iniciativa, promovida pelo defensor público João Verde França Pereira, em parceira com o Ministério Público de Rondônia (MPRO) e o Tribunal de Justiça do Estado (TJRO), integra o projeto voltado para a instalação de uma Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (Apac) no município. O evento está marcado para as 18h30, no auditório da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), na avenida Ji-Paraná, 523, bairro Urupá.

A atividade será realizada logo após a assinatura, pelos reeducandos, do livro mensal de comparecimento. Profissionais da rede municipal de saúde vão conversar com os participantes sobre DST. O objetivo é orientar e conscientizar sobre a importância da prevenção desse tipo de doenças e da realização de exames regulares e tratamento, caso necessário.

As palestras para os reeducandos têm sido promovidas há sete meses, sempre na primeira terça-feira do mês, cada vez com um tema diferente. A última, em março deste ano, foi proferida por João Verde, sobre as Apac’s de Minas Gerais. “Em fevereiro, estive em Itaúna e Nova Lima (MG), onde conheci duas Apac’s modelos. Na minha exposição, passei a experiência, mostrei fotos e vídeos e expliquei que o objetivo é implantar a associação em Ji-Paraná seguindo esses moldes”, conta o defensor, que é titular da 5ª Defensoria Pública de Ji-Paraná e responsável pela Execução Penal na Comarca.

Segundo João Verde, a Apac é uma alternativa eficiente ao atual sistema penitenciário brasileiro, que encontra-se em situação de “falência”. Em Ji-Paraná, por meio do defensor, juntamente com o MPRO e o TJRO, já foi constituída oficialmente a associação. “O passo seguinte é a conquista de uma sede própria, na qual os recuperandos do regime semiaberto passariam a ali cumprir suas penas, seguindo o método Apac”, explica João Verde.

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